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O futebol era um ritual

Na China, por volta de 2.600 a.C., um ritual denominado "TsüTsü" consistia no uso da cabeça do chefe de inimigos, por parte das tribos vencedoras, para ser chutada.

Os guerreiros acreditavam que pelo pé assimilariam a inteligência, valentia, força, habilidade e liderança do inimigo. Relatos semelhantes são encontrados na Europa Medieval e no século X, na Inglaterra.

Também por volta de 2.600 a.C., começa no Japão a prática do "Kemari", cujo objetivo é o controle da bola com os pés, revelando plasticidade, delicadeza e elegância. Essa cerimônia que ainda existe no país, celebra o autoconhecimento, o autocontrole e a autoaprendizagem. Serve, ainda, de base para a disciplina.

No período compreendido entre 1.200 e 1.600 a.C., a América pré-hispânica inicia a prática do "Tlachtli", jogado com uma bola de borracha dura e cuja finalidade era representar a batalha entre a luz e a escuridão.

Ao fim da disputa, um dos jogadores era decapitado, seu corpo colocado ao lado do campo e o sangue usado para purificar o espaço.

O futebol já foi um ritual de guerra, mas o modelo que conhecemos hoje foi organizado na Inglaterra em 26 de outubro de 1863. Essa é a data da fundação da Football Association, em Londres e o início da profissionalização do esporte no mundo.

A prática, contudo, é muito antiga, com registros na China, Japão, América pré-hispânica, Grécia, Roma e Itália.

No Brasil, Charles Miller introduziu oficialmente o esporte em 1894, no Rio de Janeiro.

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